Correios informam que 9% dos trabalhadores de SP estão parados

Valor
25/06/2014

 

O Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo informou nesta quarta-feira que 45% a 50% dos funcionários aderiram à paralisação da categoria por um período de 24 horas. A greve começou às 22h de ontem, dia 24, e vai até a meia-noite de hoje.

 

Já os Correios informam que 9% dos trabalhadores estão parados. “A paralisação parcial e temporária, que ocorre apenas em São Paulo e no Tocantins, é injustificada, pois a entidade participa da Mesa Nacional de Negociação Permanente, em que empresa e sindicatos reúnem-se mensalmente e já firmaram diversos acordos em benefícios dos trabalhadores”, diz a empresa em nota divulgada hoje.

 

A assessoria de imprensa dos Correios informou que já foram implantadas medidas para proteger seus empregados, como a escolta armada, entrega diferenciada de encomendas em áreas de risco e rastreamento de veículos e encomendas.

 

“A empresa também já está implantando o uso de chips nas bolsas dos carteiros e mantém, desde o final de 2013, parceria com a Polícia Federal para reduzir a ocorrência de assaltos”, diz a nota. Os empregados segundo os Correios, são convocados na forma da lei, recebendo remuneração extra, e as alterações do Sistema Distribuição de Encomendas estão sendo discutidas na mesa nacional de negociação permanente, da qual o sindicato faz parte.

 

Os funcionários iniciaram uma passeata pelo centro da capital paulista, que teve concentração às 9h na Rua Martins Fontes, em frente ao prédio da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego.

 

Representantes do sindicato se reúnem com a empresa e com o superintendente, Luiz Antônio de Medeiros, para tentar uma conciliação. Depois, eles seguem em caminhada até a Praça do Correio, no Vale do Anhangabaú.

 

Os trabalhadores reivindicam a ampliação das escoltas armadas para acompanhar o trabalho em regiões de risco, o fim da exigência de horas extras e a extinção do atual Sistema de Distribuição de Encomendas. Para os empregados, o sistema tem gerado sobrecarga de trabalho.

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