Correios aposta em tecnologia e em acordo com BB

Agência Estado
18/01/2014

A Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) informou, por meio da assessoria de imprensa, que implementou um programa de melhoria de gestão, “que está conseguindo diminuir despesas, melhorar as receitas e contribuir para melhoria da qualidade operacional”, além de lançar novos produtos. Com relação ao déficit na atividade monopolista, a ECT disse que tem receitas com a atividade do Banco Postal, considerado “serviço essencial” oferecido pela empresa.


O presidente do conselho fiscal, Joelson Vellozo Junior, afirmou ao Estado que é positivo que a ECT amplie seu escopo de atuação uma vez que o serviço do qual detém monopólio tem sido reduzido com a tecnologia. “Não dá para olhar para a empresa apenas por sua atividade tradicional. As pessoas trocaram as cartas por e-mail, a fatura do cartão de crédito também chega por via eletrônica. Nós olhamos o resultado operacional com preocupação, mas medidas estão a caminho.”


Segundo os Correios, a ECT pretende ampliar o modelo de negócios oferecido pelo Banco Postal, com a criação de uma instituição financeira, “a exemplo de outros correios em todo o mundo”, além de constituir empresa que irá fornecer serviços de comunicação multicanal, que envolve comunicação física e digital, e certificação digital.


Investimentos


Sobre o lucro líquido da empresa em novembro ser inferior ao auferido no mesmo período do ano passado, os Correios informaram que isso se deve ao “aumento de mais de 70% nos investimentos feitos pela empresa em 2013 e a contratação de pessoal, medidas de revitalização dos Correios para enfrentar o mercado concorrencial, além da redução da rentabilidade das aplicações financeiras feitas pela empresa”.


Para reduzir os gastos com pessoal, apontados pelo conselho fiscal como acima da média, a empresa informou que “ações estão sendo tomadas desde 2011”. Sobre o pagamento irregular de horas extras, a ECT afirmou que está adotando as providências cabíveis, conforme recomendação do conselho fiscal. A empresa justificou, ainda, que “houve crescimento de 34% no volume de carga da encomenda econômica, usada principalmente para o envio de encomendas do comércio eletrônico”. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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