G1
01/07/2014
O edifício sede da Diretoria Regional dos Correios da Bahia, no bairro da Pituba, em Salvador, já está há cinco dias sem energia, segundo informações da assessoria dos Correios. O Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos do Estado da Bahia (Sincotelba) informou que, por causa do problema, cerca de 20 mil encomendas podem ser entregues com atraso.
A primeira queda de energia ocorreu na última sexta-feira (27). Para avaliar a situação, a assessoria da empresa informou que engenheiros trabalham no prédio mas que, por enquanto, só disseram que o problema é grave e que será necessário radiografar toda a instalação do prédio. Ainda não há previsão de quando a situação será normalizada.
Os Correios informaram as cartas e encomendas que estão no prédio central serão encaminhadas para outras unidades da empresa, com o objetivo de amenizar a quantidade de encomendas que podem chegar atrasadas.
Primeiro registro
A Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos Similares (Fentect), disse ao G1 que ocorreu uma explosão de geradores na madrugada da sexta-feira (27), quando ocorreu a primeira queda de energia nos Correios. Por meio da assessoria, a empresa negou a informação de explosão.
Na segunda-feira (30) foi registrada a segunda queda de energia. Ainda segundo informações da Fentect, cerca de 40 mil objetos, encomendas, sedex e PAC deixaram de ser entregues no dia.
O problema foi identificado quando os funcionários chegavam para o plantão, por volta das 8h. De acordo com informações da assessoria de comunicação da unidade, cerca de 2 mil funcionários e terceirizados foram evacuados do prédio para que técnicos realizassem a manutenção no setor elétrico.
Ainda de acordo com os Correios, após a manutenção feita na última sexta-feira, a energia foi restaurada parcialmente na madrugada de sábado (28).
O diretor da Fentect, Reinaldo de Jesus, informou que, no sábado, quando os funcionários chegaram para trabalhar, ainda não tinha energia e eles tiveram que voltar para casa. No domingo (29), segundo a Fentect, o trabalho ocorreu normalmente.