Adcap Net 18/05/2018 – Carlos Fortner é nomeado presidente dos Correios – Veja mais!

Privatização ronda os Correios 

VALOR ECONÔMICO
18/5/18

O presidente dos Correios, Carlos Roberto Fortner, disse ontem ser contra a privatização da companhia, apesar de ser “inegável que exista a ameaça” de levar à frente esse plano. “Eu, particularmente, sou contra”, afirmou o executivo em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado.

Fortner informou que todos os presidenciáveis, com melhor desempenho nas pesquisas de intenção de voto, estiveram no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. “Chegaram todos eles, sem exceção, falando em privatização”, disse.

O presidente afirmou que duas coisas justificariam a privatização dos Correios, a perda de qualidade nos serviços oferecidos e os prejuízos para o governo, “para o bolso do contribuinte”. Segundo ele, a gestão trabalha para impedir que isso aconteça.

O executivo afirmou que ainda não foi finalizado o estudo que indicou a necessidade fechar agências e demitir funcionários. “Não estou convencido sobre o fechamento de nenhuma dessas agências”, disse Fortner, durante a audiência pública.

No início do mês, reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo” informou que a estatal planeja encerrar a operação de 513 agências, com demissão de até 5,3 mil funcionários.
Fortner reconheceu que a divulgação antecipada dos números “causou um grande alvoroço”. Mas explicou que o estudo já teria indicado o encerramento das atividades em 700 agências, depois em cerca de 600, até chegar ao número atual. Segundo ele, quando o estudo for concluído, os números serão discutidos abertamente com os funcionários antes que qualquer decisão seja tomada.

Durante a audiência na Comissão de Direitos Humanos, o presidente dos Correios assegurou aos representantes dos trabalhadores que não haverá demissões em 2018, por se tratar de ano eleitoral.

O executivo também rebateu as críticas referentes ao resultado financeiro da companhia em 2017. Houve lucro de R$ 667 milhões, após sucessivos balanços anuais com resultados negativos.

Conforme informou o Valor, na semana passada, o provisionamento de gastos com o plano de saúde dos funcionários, que deve cair a partir de julho de 2019, permitiu que os Correios registrassem um lucro contábil no fechamento do ano passado.

“Não houve mágica contábil”, afirmou o presidente dos Correios. Segundo ele, isso ocorreu porque a estatal cumpriu o que determina a legislação.

Fortner disse que a melhora de desempenho da companhia já dá os “primeiros sinais de lucro operacional”.

Correios: Agências que atendem menos de 20 pessoas/dia podem fechar

VALOR ECONÔMICO
17/5/18

BRASÍLIA – (Atualizada às 17h35) O presidente dos Correios, Carlos Roberto Fortner, disse nesta quinta-feira (17) que o plano de fechamento de agências deficitárias deverá afetar aquelas com pouca movimentação, que registram cerca de 20 atendimentos por dia. Segundo ele, esse será um dos critérios considerados pelos estudos, além de fatores como a proximidade entre agências, próprias ou franqueadas.

“Aquelas que fazem cerca de 20 atendimentos por dia no balcão podem ser substituídas, com muito mais eficiência, por uma agência mais simples que não tem o custo do aluguel, de água, luz, IPTU”, disse Fortner, em audiência pública no Senado. Ele considera que o “número razoável” de atendimentos nas agências de 260 a 270 por dia.
No início do mês, reportagem do jornal O Estado de S. Paulo informou que a estatal deve encerrar a operação de 513 agências, com demissão de até 5,3 mil funcionários. O número de agências está no estudo preparado pelos Correios que trata do reposicionamento da empresa no mercado, mas o executivo não confirmou se todos esses pontos serão fechados.

Segundo Fortner, ainda não foi finalizado o estudo, que deve indicar a necessidade fechar agências e demitir funcionários. “Não estou convencido sobre o fechamento de nenhuma dessas agências”, disse o executivo.

Fortner reconheceu que a divulgação antecipada dos números “causou um grande alvoroço”. Mas explicou que o estudo já teria indicado o encerramento das atividades em 700 agências, depois em cerca de 600, até chegar ao número atual. Segundo ele, ao ser concluído, os números vão ser discutidos abertamente com os funcionários antes que qualquer decisão seja tomada.

Durante a audiência na Comissão de Direitos Humanos, o presidente dos Correios assegurou aos representantes dos trabalhadores que não haverá demissões este ano, hipótese que estaria descartada por se tratar de ano eleitoral.

De acordo com Fortner, nem todas as agências deficitárias serão fechadas. Segundo Fortner, muitos postos de atendimento nessa situação continuarão sendo custeados por agências superavitárias de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

O executivo ressaltou que a estratégia dos Correios envolve a modernização do sistema para que a população não deixe de ser atendida. Segundo ele, a companhia sairá do “modelo único” de agência para “canais diferenciados” de atendimento adequados a cada tipo de mercado, seja entrega de correspondências ou encomendas.

Balanço sem mágica
O presidente dos Correios rebateu as críticas ao resultado financeiro da companhia de 2017, que registrou lucro de R$ 667 milhões, após sucessivos balanços anuais com resultados negativos.

Conforme informou o Valor na semana passada, o provisionamento de gasto com o plano de saúde dos funcionários, que deve cair a partir de julho de 2019, permitiu que os Correios registrassem um lucro contábil no fechamento do ano passado. “Não houve mágica contábil”, ressaltou o presidente dos Correios.

Segundo ele, isso ocorreu porque a estatal cumpriu o que determina a legislação. Fortner afirmou que a melhora de desempenho da companhia já dá os “primeiros sinais de lucro operacional”.

Fechamento de agências e demissões nos Correios pautam audiência pública desta quinta-feira no Senado

Fentect
17 de Maio de 2018

Na manhã desta quinta-feira (17), a FENTECT participou da audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação, do Senado Federal, para debater o anúncio do fechamento de mais de 500 agências próprias da estatal e a demissão de 5,3 mil funcionários. Segundo o presidente da estatal, Carlos Fortner, o processo tem como objetivo modernizar e melhorar o atendimento, porém, com um modelo mais enxuto, principalmente nos interiores. Fortner também assumiu que o estudo para esses fechamentos e demissões já havia sido elaborado por uma consultoria contratada em 2016, quando começou a ser discutida a reestruturação da empresa.

No entanto, o secretário geral da federação, José Rivaldo da Silva, questionou essa decisão mesmo com o lucro milionário apresentado recentemente pelo ministro das Comunicações Gilberto Kassab. “Há mesmo um lucro ou se trata apenas de uma manobra contábil? O processo sequer foi dialogado com as representações sindicais. Simplesmente estão implementando e nós ficamos sabendo pela imprensa”, disse.

Para a presidente da Comissão, senadora Regina Sousa (PT-PI), é preciso agir conjuntamente, trabalhadores e sociedade, para barrar a filosofia de governo de Michel Temer de entregar o Brasil para os ricos. “Se há um nome para caracterizarmos o governo Temer, este é ‘O Demolidor’. Quando tomam uma decisão como esta (da ECT), provam que não conhecem os interiores do nordeste ou mesmo as pessoas que viajam quilômetros para serem atendidas”, protestou.

Nos últimos tempos, a categoria vive sob o assédio e a dúvida em relação ao futuro da empresa. Não está claro, afinal, qual empresa de Correios querem para o Brasil. “Querem transferir negócios na ótica da terceirização ou querem discutir um Correio que atenda? Precisamos apresentar novos serviços e aumentar a capacidade de entregas. Mas como fazer isso se, hoje, temos apenas 105 mil trabalhadores? Já em 2011 o déficit era de 20 mil”, informou José Rivaldo.

Os dados manipulados também impressionam a categoria. Foi levantada pelo representante da federação a dúvida sobre o percentual de remuneração das agências franqueadas. Nota-se que os clientes estão sendo transferidos para as franquias, que aumentaram o faturamento.

“Nós vamos reagir e não vão conseguir privatizar essa empresa, que não é de Michel Temer, mas de todo o país”, garantiu a deputada federal Érika Kokay (PT-DF). Para a parlamentar, o governo federal quer desqualificar a empresa frente à opinião pública e vende-la. Segundo ela, não há lógica pagar valores bilionários às franqueadas. “Queremos todos os estudos técnicos e cópias das deliberações para entender”, finalizou.

A prática e o modelo utilizados pela ECT são semelhantes ao processo que privatiza ou, no mínimo, transfere serviços rentáveis da empresa ao mercado. Entretanto, o representante da FENTECT deixou claro que o que falta hoje nos Correios é contratação de mão de obra, por meio de mais concursos públicos. “Os trabalhadores não perderam a capacidade de executar seus serviços. Perdemos, sim, a lógica da entrega rápida dos serviços por causa dos modelos de gestões que andaram prejudicando os Correios. Para essa transição, é importante ouvir a categoria. Muitas coisas que aconteceram na Europa ainda não nos afetaram e podemos preservar as pessoas e o serviço de integração nacional, que é o papel dos Correios”, ressaltou.

Ao final, a FENTECT deixou como proposta a suspensão do fechamento de agências e as demissões para dar continuidade ao debate, agência por agência, com toda a categoria. “Está faltando ouvir o trabalhador. Quem melhor do que ele, que entrega todos os dias na sua região e sabe das dificuldades, para ajudar a traçar táticas de melhorias para os Correios?”, finalizou José Rivaldo.

Redução de agências dos Correios prejudica cidades menores, afirmam debatedores

SENADO NOTÍCIAS
17/5/18

Além da demissão em massa dos trabalhadores, o fechamento das agências da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT) vai dificultar o acesso da população dos pequenos municípios a serviços bancários. O alerta foi feito por participantes de audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) nesta quinta-feira (17). O debate foi solicitado pelo senador Paulo Paim (PTRS).

Para a senadora Regina Sousa (PT-PI), o governo está atuando de modo semelhante ao processo de fechamento das agências dos bancos públicos. A filosofia de governo, disse, é governar para os ricos e não se preocupar com a sociedade.

– O governo Temer é demolidor. Vão fechar as agências para quê? Os pequenos municípios vão sofrer as consequências. Essas populações vão ter dificuldades para se locomover para outras cidades. Além disso, o fechamento vai prejudicar a economia dessas cidades. As pessoas que fazem operações bancárias nas agências dos Correios, porque os bancos foram fechados, vão passar a viajar para a cidade grande mais próxima e lá mesmo vão gastar o dinheiro delas – argumentou.

O presidente dos Correios, Carlos Fortner, disse que o processo de fechamento das agências visa garantir a qualidade de atendimento ao cidadão e a modernização da empresa por meio de canais de atendimento mais ágeis.

– Existem distritos de cidades pequenas em que não se justifica a presença da agência. Das quatro agências existentes em Ananindeua, no Pará, por exemplo, uma será fechada, por causa da proximidade com a agência da cidade de Coqueiro. São imóveis alugados. O custo para manter a agência de Ananindeua é de R$ 43 mil; na outra mais próxima é de apenas R$ 27 mil – justificou.

Segundo Fortner, o projeto de restauração dos Correios nasceu de um mapeamento, realizado por uma consultoria em 2016, de exemplos adotados por empresas de correspondência em todo o mundo. O projeto prevê canais de atendimento digital, ponto de coleta, agências móveis, comunitárias e funcionando dentro de comércios.

Funcionários
O secretário geral da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), José da Silva, reclamou da falta de comunicação da empresa com seus funcionários.

Ele acredita que não será possível realocar os 28 mil atendentes comercias para outras atividades dentro da empresa, por isso, afirmou que tende a ter demissão.

– Nos últimos três anos, a população está insatisfeita com os serviços prestados por causa do modelo de gestão. As máquinas dos Correios são os trabalhadores. A gente precisa aumentar a nossa capacidade de entrega em dia. Como podemos fazer isso se, em 2011, tinha 128 mil trabalhadores e havia um deficit de mão de obra. A empresa precisaria de mais 20 mil trabalhadores para manter o nível de qualidade dos serviços. Hoje, a gente conta com apenas apenas 105 mil funcionários – explicou.

Segundo o diretor da Associação Nacional dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos (Anatect), Edilson Nery, a receita da empresa caiu 5%, mas a receita das franquias subiu 8%. Para ele, as medidas para contenção de gastos adotadas pela empresa não mudaram a situação, ao contrário, a população passou a desacreditar na prestação de serviços.

– O que levou as pessoas a apostarem em outras empresas? O cliente não recebe correspondência todos os dias, a entrega é alternada. Hoje, a gente posta uma encomenda sedex e só chega ao destino depois de 20 dias. Os clientes voltam se contratarem mais carteiros. Não é necessário fechar agências – opinou.

Privatização
Anézio Rodrigues, diretor financeiro da Federação Interestadual dos Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect), acredita que os Correios vêm sofrendo uma série de manipulação de informações e que isso é reflexo da gestão de pessoas sem vínculo e comprometimento com a empresa.

– Primeiro disseram que o plano de saúde dos trabalhadores estava levando a empresa à falência. Como a empresa sai de um prejuízo de R$ 2 bilhões e agora anuncia um lucro de mais de R$ 600 milhões? Essa informação de que a empresa está tendo um lucro não é para enganar o mercado? A empresa é lucrativa, mas não para ser privatizada. Os trabalhadores estão sendo sacrificados. Modernizar e implantar tecnologia não podem ser sinônimos de segregação e sacrifício do trabalhador. – lamentou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Carlos Fortner é nomeado presidente dos Correios

Globo.com
17/05/2018

O novo presidente dos Correios é Carlos Roberto Fortner. A nomeação foi publicada no “Diário Oficial da União” desta quinta-feira (17). Ele vai substituir Guilherme Campos, que deixou o cargo em abril para concorrer nas próximas eleições.

O nome de Fortner para a presidência dos Correios já estava acertado desde janeiro entre o ministro da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab (PSD), e o presidente Michel Temer, como noticiou o blog da Andréia Sadi.

Fortner era vice-presidente de finanças dos Correios desde outubro de 2017. Antes disso, foi diretor de gestão e tecnologia da informação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Em balanço divulgado no início deste mês, os Correios registraram lucro de R$ 667 milhões em 2017.

O resultado positivo ocorre após quatro anos seguidos de prejuízo. Em 2015, o resultado negativo foi de R$ 2,12 bilhões e, em 2016, de R$ 1,48 bilhão.

Reclamações sobre os Correios aumentam 181%, mostra levantamento

Extra
17/05/18

Queixas registradas no site Reclame Aqui sobre os Correios aumentaram 181% de janeiro a abril deste ano, em relação ao mesmo período de 2016. Em março deste ano, a plataforma registou o recorde de reclamações contra a empresa: foram 10.181 relatos em apenas um mês.

O problema mais frequente, que motivou 70% das queixas, foi o atraso nas entregas. Outras falhas relatadas pelos clientes foram: qualidade no serviço prestado (4,7%), entrega em endereço errado (2,7%), endereço não encontrado (2,5%) e status de entrega não atualiza (2,4%). Segundo o Reclame Aqui, de janeiro a abril de 2016, 11.755 consumidores relatam problemas com a empresa na plataforma. No mesmo período do ano passado, houve um aumento de 5%, com o total passando para 12.343. Já nos quatro primeiros meses de 2018, os Correios foram alvo de 33.041 reclamações, um crescimento de 167% em relação a 2017 e quase três vezes mais do que o patamar de 2016.

Neste mês, os Correios – que após quatro anos de prejuízo, registraram lucro de R$ 667 milhões em 2017 – confirmaram a intenção de fechamento de 513 agências, com demissão de até 5,3 mil funcionários.

Em março, o EXTRA mostrou o sucateamento da empresa. A reportagem mostrou que nos Centros de Distribuição (CDDs) espalhados pelo estado, o retrato é de abandono, inclusive, com a ocorrência de poças e goteiras nos locais. Nas ruas, os carteiros também enfrentam longas jornadas de trabalho e problemas de segurança, com frequentes assaltos.

Correios ganham eficiência e geram lucro

Pela primeira vez desde 2013, os Correios registraram lucro anual

O Estado de S.Paulo
16 Maio 2018

Pela primeira vez desde 2013 os Correios (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) registraram lucro. Seu balanço de 2017 registra ganhos de R$ 667 milhões. Passando por grandes dificuldades financeiras, enredada na burocracia e afetada pela queda do número de correspondências em razão do avanço da internet, a empresa parecia fadada a continuar alimentando o déficit do setor público – e até mesmo a se tornar inviável. Por isso, o resultado de 2017 foi surpreendente.

O desempenho econômico-financeiro é consequência de um processo de ajuste em profundidade iniciado em 2016, com o programa de demissões incentivadas e outras medidas que podem vir a confirmar que a estatal “é viável e pode ser até lucrativa”, como disse o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab. O desafio agora é dar continuidade ao processo de modernização e de recuperação financeira, com controle rígido de despesas, inclusive com pessoal.

Com a queda vertical no número de correspondências processadas, os Correios passaram a depender muito mais da entrega de encomendas, hoje sua maior fonte de receita. Atenta à realidade, a empresa mudou sua estratégia nos últimos dois anos, passando a atuar com mais agilidade para poder competir na entrega de encomendas originadas pela rápida expansão do comércio eletrônico.

Levantamentos preliminares indicam que o valor de transações por e-commerce processadas pelos Correios alcançou R$ 48,8 bilhões em 2017, um aumento de 10% em relação ao ano anterior. Apenas no primeiro semestre do ano passado, a receita proporcionada por fretes relativos a compras de mercadorias online atingiu R$ 1,03 bilhão.

Esse novo filão permite levar adiante a desativação de agências – há muitas próximas de outras nos grandes centros – e uso mais intenso de lojas virtuais, o que possibilitará redução de custos. De outro lado, há necessidade de mais investimentos em logística, especialmente em processos computadorizados para agilizar a triagem de encomendas.

Em face disso, os Correios pleiteiam do governo a devolução de R$ 3,2 bilhões, valor relativo a dividendos alegadamente pagos a mais à União antes de 2013. Qualquer que seja o resultado do pleito, espera-se que os Correios deixem em definitivo o rol das estatais deficitárias.

Correios derrubam liminar e reajuste de preços de encomendas começa a valer em todo país

E-COMMERCE NEWS
16/5/18

Ouça: https://ecommercenews.com.br/noticias/lancamentos/correios-derrubam-liminar-e-reajuste-de-precosde-encomendas-comeca-a-valer-em-todo-pais/

Lídice da Mata protesta contra demissões nos Correios e critica governo Temer

SENADO
16/5/18

A senadora Lídice da Mata (PSB-BA) repudiou, nesta quarta-feira (16), o plano do governo federal de fechar mais de 500 agências dos Correios e demitir mais de 5 mil funcionários. Ela associou esses cortes à tentativa de privatização dos Correios e acusou o presidente da República, Michel Temer, de vender o patrimônio público de forma “desavergonhada”.

A senadora também criticou a Medida Provisória (MPV) 814/2017, que tramita na forma de projeto de lei de conversão, do deputado Júlio Lopes (PP-RJ). O texto editado pelo governo, em vigor até o dia 1º de junho, permite a privatização da Eletrobras. Já o parecer aprovado pela comissão mista, apesar de excluir o artigo mais polêmico, aumenta a abrangência da matéria.

Lídice da Mata também avaliou que a Petrobras está sob ameaça de “destruição”, por seu presidente, Pedro Parente, de modo a facilitar sua venda à iniciativa privada. Lídice da Mata cobrou mobilização contra essa série de “crimes contra o povo brasileiro” e disse esperar que o Senado não se dobre aos projetos de privatização.

— O governo do presidente Temer, no entanto, quer passar para a história do Brasil como o governo mais entreguista que passou nesta nação. E nós não podemos permitir isto.

Direção Nacional da ADCAP.

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