Adcap Net 17/10/2017 – Presidente dos Correios está mal na fita no Planalto – Veja Mais!

Inscrições em concurso dos Correios são prorrogadas

Correio 24horas
17.10.2017

Os candidatos que já efetuaram o pagamento da taxa poderão solicitar a devolução do dinheiro

A data limite para inscrição no concurso público da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos foi prorrogada. A nova data foi divulgada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (16). Agora, os interessados têm até às 22h do dia 05 de novembro de 2017 para realizar a inscrição exclusivamente pela internet no endereço eletrônico www.iades.com.br Com isso, o prazo para pagamento da taxa vai até o dia 09 de novembro.

A data da aplicação da prova, que seria em 26 de novembro, também foi alterada. Agora a data provável é 10 de desembro pela tarde. Os inscritos terão até 4 horas para responder 50 questões. A taxa de inscrição será de R$ 50,00 para os cargos de nível médio e técnico e de R$ 70,00 para os de nível superior.

Por conta da prorrogação das inscrições e da aplicação das provas, os candidatos que já efetuaram o pagamento da taxa poderão solicitar a devolução do valor pago. Para isso, é necessário o envio de requerimento administrativo até o dia 19 de outubro de 2017 (constando nome completo, CPF, banco, agência e número da conta), juntamente com cópia do comprovante de pagamento da taxa de inscrição, para o endereço eletrônico concursocorreios@iades.com.br, com o seguinte título: “Devolução de taxa de inscrição concurso CORREIOS”.

Vagas e remuneração

As 88 oportunidades abrangem todos os estados da federação, exceto Mato Grosso. Quatro vagas são para Salvador. Os salários oferecidos variam de R$ 1.876,43 a R$ 4.903,05. A empresa também oferece ale alimentação/refeição, vale transporte, auxílio creche ou auxílio babá, auxílio para filhos dependentes com deficiência e possibilidade de adesão ao Plano de Previdência Complementar. A jornada de trabalho será de 4, 6 ou 8 horas diárias.

PR: Privatização dos Correios pode encarecer serviços, avalia dirigente sindical

Brasil de Fato
16 de Outubro de 2017

Em setembro, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, emitiu uma declaração pública sobre a possibilidade de privatizar o serviço prestado pelos Correios. A mesma intenção foi sinalizada em maio pelo ministro das Comunicações, Gilberto Kassab, segundo o qual a empresa deveria promover um rápido equilíbrio ou “caminharia para um processo de privatização”. No Paraná, trabalhadores responderam à ameaça com uma greve de 20 dias e adesão de 70% dos funcionários, que chegou ao fim no dia 9 de outubro.

Segundo o secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom), Marcos Rogério Inocêncio, a privatização dos Correios representaria o fim da empresa enquanto um serviço prestado à sociedade. “Usam o pretexto da crise para descarregar medidas na conta da população. Privatizar só vai piorar o serviço”, avalia. Ele indica que a venda da estatal já vem ocorrendo gradualmente por meio das agências franqueadas, cujos funcionários têm menos direitos trabalhistas em relação aos que atuam nas estatais. Hoje, no Paraná, são 412 agências próprias em risco – estas, inclusive, sem previsão de concurso público para reposição de profissionais.

Preços vão subir. Outro problema que permeia a venda dos Correios é o encarecimento dos serviços e a piora no acesso às encomendas nas localidades mais distantes. “A privatização abre espaço para a livre concorrência, cujo foco é o lucro. Enquanto empresa pública, os Correios quase não têm retorno financeiro com a entrega de cartas, por exemplo, e detêm o monopólio sobre o serviço. No contexto de uma empresa privatizada, os preços vão subir”, assinala Inocêncio.

Outras tentativas

Em janeiro deste ano, os Correios completaram 354 anos de atuação no serviço postal brasileiro. A privatização da empresa já havia sido proposta no governo de Fernando Henrique Cardoso, nos anos 90. “O correio de Portugal era público e foi privatizado. As consequências foram desastrosas para a população”, exemplifica o secretário geral do Sintcom.

Funcionários de agência dos Correios no Centro de Manaus param atendimento para cobrar segurança

G1
16/10/2017

Funcionários de uma agência da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), localizada no Centro de Manaus, paralisaram as atividades na manhã desta segunda-feira (16). Eles protestam contra a retirada de vigilantes que fazem a segurança do local.

E empresa informou ao G1 que as agências funcionam com os itens mínimos de segurança (CFTV, alarme e cofre com fechadura de retardo) e estão operando normalmente. A paralisação temporária aconteceu somente na Agência Saldanha Marinho.

De acordo com um funcionário da agência, Herbert Amazonas Massulo, não há segurança na agência. No local, nenhum representante da empresa quis falar com a reportagem.

“Pela manhã, nós chegamos e nos deparamos com a notícia de que a empresa tinha retirado os vigilantes, que encerrou os contratos dos vigilantes, e nós resolvemos parar porque estamos com um processo de muitos assaltos nas agências dos correios”, informou o funcionário.Segundo Herbert, funcionários se reúnem com três representantes da empresa para tentar solucionar o problema.

Uma outra funcionária, que preferiu não se identificar, a situação ocorre em todo o país. “Retiraram a segurança no Brasil todo. A gente trabalha com volume de dinheiro muito grande e a fica à mercê dos bandidos”, afirmou.

Para Raver Kelvin Guerreiro, 20, que veio fazer um depósito, não pôde pela falta de funcionários. “Vim fazer um depósito porque aqui é bem mais prático. Não sabia que não estava funcionando. Isso é muito chato”, informou.

Correios devem normalizar entrega em uma semana

Gaz
16/10/2017

Com o fim da greve dos servidores dos Correios, na segunda-feira passada, 9, o trabalho agora é para a regularização das entregas atrasadas. A estimativa da empresa é que seja necessária mais uma semana para colocar tudo em dia. Em nota, a estatal informou à Gazeta do Sul que a distribuição de objetos postais está sendo normalizada na maior parte das localidades.

Em Santa Cruz do Sul, a entrega de encomendas via Sedex e PAC, além de malote e correspondências registradas, está em dia. “No caso das correspondências simples, a previsão é de que a situação seja normalizada até o próximo fim de semana”, destaca o comunicado.

Conforme os Correios, as unidades de atendimento de Santa Cruz têm recebido ajuda de agências de outros municípios. Os servidores estão autorizados a realizarem horas-extras, na intenção de agilizar a triagem e a entrega de objetos na cidade. Além disso, mutirões têm sido realizados aos finais de semana, com participação de cerca de 40 trabalhadores em cada edição. “A orientação para os moradores da cidade é de aguardar suas correspondências em casa”, frisa o texto.

Governo Quer Privatizar Correios, Diz Ministro

Visto Livre
12 out, 2017

Os Correios entraram para a lista de estatais que o governo pretende privatizar, um caminho já anunciado para a Eletrobrás, a Casa da Moeda e a Infraero. A confirmação veio de Nova York. O ministro Moreira Franco, da Secretaria Geral da Presidência, declarou que a venda dos Correios está em estudo, mas que precisa ser feita “com muito cuidado”.

Moreira Franco, que integra a comitiva do presidente Michel Temer aos Estados Unidos, disse que a tendência é que os Correios passem a atuar mais diretamente no setor de logística, em vez de se concentrar no monopólio postal. “É o mesmo caso da Casa da Moeda, que produzia mais de 3 milhões de cédulas por ano e agora está (produzindo) 1 milhão e pouco. As pessoas não usam mais moeda”, destacou. “A situação financeira dos Correios, pelas informações que o (Ministério do) Planejamento tem e nos passa, é muito difícil. Até porque, do ponto de vista tecnológico, há quanto tempo você não manda telegrama? As pessoas perderam o hábito do uso da carta.”

A informação irritou a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (Fentect), que desde terça-feira lidera uma greve dos funcionários da estatal, por um reajuste salarial de 8% e correção inflacionária. “Somos contrários à privatização. A verdade é que não existe vontade política do governo federal de melhorar a empresa, o que querem é entregar os Correios a preço de banana”, disse José Rivaldo da Silva, secretário-geral da Fentect.

A estatal é presidida por Guilherme Campos, ex-deputado federal por São Paulo e vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, comandado por Gilberto Kassab. Ambos são do PSD.

Déficit

No fim de agosto, Kassab e Campos se reuniram no Palácio do Planalto com Temer e os ministros Moreira Franco, Eliseu Padilha (Casa Civil) e Dyogo Oliveira (Planejamento). Eles discutiram a situação financeira da empresa e falaram sobre o Postalis (fundo de pensão da companhia) e o Postal Saúde (plano voltado aos empregados e dependentes) – uma das maiores causas de déficit anual de cerca de R$ 800 milhões, segundo um integrante da cúpula do ministério. A privatização é tida por integrantes do governo como uma “tendência” pela mudança de perfil da empresa no mercado e a dificuldade de zerar o déficit, mas não existe uma modelagem pronta.

“A privatização é uma hipótese forte com esse buraco que está. Privatizar ou não vai ser uma decisão de governo. Estamos fazendo um esforço para recuperar a empresa. O rombo, quando a gente assumiu, era de cerca de R$ 2 bilhões por ano. A situação está melhorando. Estava morrendo na UTI, agora continua na UTI, mas não está morrendo”, disse Kassab.

O presidente dos Correios, Guilherme Campos, disse ao Estado que soube pela imprensa das declarações de Moreira Franco e que não desenvolve nenhum estudo para privatização, por orientação do Planalto. “A missão que me foi dada pelo ministro Kassab é a de recuperação da empresa e não existe um encaminhamento para privatização. Agora, se nada der certo com todos os esforços para sanear a empresa, o governo pode e tem todo o direito de mudar essa orientação.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Presidente dos Correios está mal na fita no Planalto

VEJA ON-LINE
12/10/17

Empresa no vermelho

Guilherme Campos vem fazendo o diabo para tentar equilibrar as contas dos Correios. O Palácio do Planalto reconhece que ele pegou uma empresa quebrada, com urgentes necessidades de modernização.

Na avaliação de gente próxima a Michel Temer, porém, a expectativa era de que, depois de 1 ano e 4 meses de gestão, ele já deveria estar apresentando melhores resultados para salvar a companhia.

Estima-se que os Correios fechem 2017 com rombo de acima de 1,3 bilhão de reais.

“Não se deixem vencer pelo desânimo” , diz papa a brasileiros em vídeo

VALOR ON-LINE
12/10/17

APARECIDA (SP) – Esperado no Jubileu de 300 anos de Nossa Senhora Aparecida, comemorado nesta quinta-feira (12), o papa Francisco tinha “manifestado a intenção”, segundo suas próprias palavras, de participar da festa quando esteve na cidade paulista, em 2013.

“Mas a vida de um papa não é fácil”, explicou o Santo Padre, em vídeo gravado no Vaticano. A mensagem foi transmitida no início da missa campal, nesta manhã, na área externa do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida.

“A esperança é a virtude que deve permear o coração dos que creem, sobretudo quando ao nosso redor as situações de desespero parecem querer nos desanimar.”

“Não se deixem vencer pelo desânimo”, disse o papa, que repetiu a frase: “Não se deixem vencer pelo desânimo. Confiem em Deus.”

“O Brasil hoje necessita de homens e mulheres cheios de esperança e firmes na fé, que deem testemunho de que o amor manifestado na solenidade e na partilha é mais forte e luminoso que as trevas do egoísmo e da corrupção”, disse.

Em seu nome, o Papa enviou o representante do Vaticano no Brasil, dom Giovanni Battista Re. O líder da Igreja também endereçou um presente a Aparecida: uma rosa de ouro, exibida na missa ao lado de uma réplica de Nossa Senhora Aparecida. O presente é uma tradição que ele concede a santuários e personalidades católicas.

Assistiam ao discurso transmitido pelo telão, em área reservada da cerimônia, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e os ministros Gilberto Kassab (PSD) e Antonio Imbassahy (PSDB) – este, titular da Secretaria-Geral de Governo, representando Michel Temer.

O presidente não veio à cerimônia e também gravou um vídeo, divulgado nesta manhã.
Vaias. Ao serem anunciados pelo padre, Alckmin, Kassab e Imbassahy foram vaiados brevemente pelos fiéis.

A vaia durou poucos segundos, e os sacerdotes logo prosseguiram a cerimônia religiosa, conduzida integralmente por Battista Re.

Além da missa, Alckmin assinará no Santuário a liberação de unidades habitacionais do CDHU em Aparecida. Já Kassab, ministro da Ciência, Tecnologia e Comunicações, participará do lançamento de um selo postal especial para o Jubileu, acompanhado do presidente dos Correios.

Acordo entre Correios e entidades sindicais preserva benefícios aos funcionários

IG
11/10/17

O reajuste de salários e os benefícios em 2,07%, do Índice Nacional de Preços ao Consumidor foram evidenciados como os principais pontos do documento

Em audiência no Tribunal Superior do Trabalho ( TST ), a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e as entidades sindicais representantes dos empregados assinaram um acordo, que auxilia nas negociações e mantimentos de benefícios para os funcionários. A norma coletiva foi homologada pelo vicepresidente do TST, Emmanoel Pereira, responsável pela proposta do início deste mês, que proporcionou o fim da greve.

O reajuste de salários e os benefícios em 2,07%, do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), apurado nos 12 meses anteriores a julho, foram evidenciados como os principais pontos do acordo. O aumento é retroativo a data base, de 01/08/2017 e os meses já vencidos serão pagos nas folhas de outubro e novembro. Vale ressaltar que dos dias não trabalhados, no total de oito, serão compensados e o restante implicará em desconto salarial dos funcionários dos Correios.

Praticamente todas as cláusulas firmadas na norma anterior foram mantidas neste documento, o que também inclui o plano de saúde no formato atual. Entretanto, há possibilidade de alteração no processo de mediação.

Opiniões sobre o acordo

Para o vice-presidente, os trabalhadores obtiveram uma vitória com o acordo, em vista da intenção de corte de gastos da ECT. “Agradeço a paciência, o bom senso e a contribuição das entidades sindicais e da empresa ao longo dos meses de negociação. Se não houvesse essa representatividade, não seria possível realizar o acordo”, afirmou.
Para o secretário-geral da Fentect, José Rivaldo da Silva, o novo instrumento coletivo é uma forma de assegurar direitos. “Fizemos 13 dias úteis de greve. A negociação estava muito difícil. A empresa queria tirar nossos direitos, e, hoje, a gente sai daqui com todos os nossos direitos garantidos, graças à luta de todos os trabalhadores, com a mediação do Tribunal”.

O secretário-geral da Findect, Ronaldo Ferreira Martins, também mostrou uma opinião semelhante à de Silva: “entendemos que foi uma vitória para os trabalhadores fechar um acordo coletivo sem perda de benefícios e com a reposição da inflação, num cenário onde se tem o desafio da Reforma Trabalhista pela frente”.

O representante da empresa, vice-presidente de gestão estratégica de pessoas, Heli de Azevedo, avaliou o acordo como importante, porém, fez algumas ressalvas. “Mesmo em situação financeira difícil, a empresa concordou com as sugestões do TST. Porém, caso não haja consenso na mediação sobre o plano de saúde, a respectiva cláusula vai ser objeto de processo judicial ajuizado pela ECT”.

Por fim, o subprocurador-geral do Trabalho, Luís Antônio Camargo, destacou positivamente a condução do caso, além de enfatizar como um ganho o reajuste concedido pela empresa e o acordo conquistado pelos empregados dos Correios, que para ele representa “um avanço, no cenário de extrema dificuldade econômica e de direitos ”. A atuação do Ministério Público do Trabalhado também foi elogiado por Camargo.

Direção Nacional da ADCAP.

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