Adcap Net 17/08/2018 – Déficit chega a 20 mil e trabalhadores dos Correios cobram concurso – Veja mais!

Que tal o Governo Federal presente em todo o país? 

Blog União Para Fazer Acontecer
16 de agosto de 2018

Vejamos como isso poderia ser feito.

Levemos em conta, inicialmente, que nem tudo em termos de serviços públicos pode ser resolvido à distância, por internet ou telefone, seja por alguma particularidade do atendimento ou pela indisponibilidade de recursos do cidadão para o acesso (internet e telefone).

Nesses casos, seria importante que o Governo Federal dispusesse de pontos de atendimento físicos em todos os municípios e em alguns distritos maiores. Em capitais e municípios de maior porte, um ponto só não seria suficiente, devendo haver pontos em cada bairro mais relevante, de forma a facilitar o acesso da população.

Como o Brasil tem mais de 5.500 municípios, pode-se estimar que seriam necessários uns 12.000 pontos. A partir desta definição, seria necessário alugar ou construir imóveis para abrigar as 12.000 unidades, adquirir todos os móveis e equipamentos necessários, instalar telefonia e rede de dados em cada um desses locais, incluindo os mais remotos, contratar serviços de transporte para os documentos produzidos, as pessoas para o atendimento e montar um centro de comando que garantisse o funcionamento uniforme da rede, por meio de orientações e supervisão.

Tratar-se-ia, sem dúvida, de um megaprojeto, que demandaria um volume considerável de recursos financeiros, a participação de um número grande de pessoas em todo o país, tempo e alta capacidade de planejamento e de articulação.

Parece algo impossível de fazer?

Não é!
Na verdade, o Governo Federal já realizou esse empreendimento, ao longo de mais de 350 anos, com a montagem da infraestrutura dos Correios, uma rede de mais de 12.000 pontos de atendimento que cobre todo o país de ponta a ponta, prestando serviços variados à população.

Agora é só lembrar disso e utilizar bem a rede dos Correios para levar o Governo Federal mais perto do cidadão.

Proposta da Vice-Presidência do TST para evitar greve é aceita por unanimidade por Correios e empregados

TST
15/08/18

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e as entidades sindicais que representam seus empregados aprovaram, por unanimidade, a proposta de acordo coletivo apresentada pelo vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Renato de Lacerda Paiva. As federações de trabalhadores comunicaram a aceitação à Vice-Presidência, responsável pela condução do procedimento de mediação e conciliação pré-processual. Esta é a primeira vez em mais de duas décadas que os Correios e as representações sindicais chegam a um consenso sem a realização de greve.

Conforme a proposta, no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2018/2019 serão mantidas as cláusulas do instrumento de 2017/2018 e haverá reajuste salarial de 3,68%, correspondente à inflação medida pelo INPC entre as duas datas-base. O percentual vai incidir sobre o salário-base e sobre todas as vantagens que o levam em consideração. Também são contempladas, com igual índice, as vantagens previstas no ACT antigo: auxílio para dependentes com deficiência, reembolso-creche e reembolso-babá, vale-refeição/alimentação/cesta, vale extra, vale-transporte, jornada de trabalho in itinere e gratificação de quebra de caixa.

Plano de saúde

Uma das dúvidas manifestadas pelos empregados dizia respeito à possibilidade de alterações na cláusula 28, que trata do plano de saúde. O ministro, no entanto, explicou que tudo o que consta da cláusula 28 e seja compatível com a futura decisão judicial no processo DC-1000295-05.2017.5.00.0000deve ser considerado como parte proposta, e o que for incompatível não faz parte da proposta. O processo de dissídio coletivo envolve o custeio do benefício.

O ministro Renato Paiva vai designar audiência para a assinatura do acordo.

(GS/CF)

Processo: PMPP-1000562-40.2018.5.00.0000

Correios têm lucro de R$ 111 milhões no 2º tri, melhor resultado desde 2014

IstoÉ
16/08/18

Os Correios fecharam o segundo trimestre de 2018 com lucro líquido de

R$ 111 milhões, melhor resultado da empresa desde 2014 e mais que o dobro do registrado no mesmo período do ano passado.

No semestre, porém, a ECT ainda acumula um prejuízo de R$ 120 milhões. Ainda assim, o desempenho é 91,7% melhor que o contabilizado no primeiro semestre de 2017.Segundo Carlos Fortner, que assumiu a presidência dos Correios em maio, deixando o comando da área de finanças da estatal, a melhora no resultado se deve, em parte, ao aumento no transporte de encomendas (18,2%), que apresenta maior margem de resultado financeiro. No mesmo período, o segmento postal caiu 4,7%. As receitas operacionais do primeiro semestre chegaram a R$ 9,2 bilhões, contra R$ 8,6 bilhões do mesmo período do ano passado.

Em 2017, os Correios registraram um lucro total de R$ 667 milhões, mas este resultado foi muito influenciado pela inclusão de provisões ligadas a acordos na área de saúde, com impacto de cerca de R$ 1 bilhão nas contas. Neste ano, esse benefício não existe.

“Neste ano, devemos mostrar lucro operacional. Talvez não consigamos um balanço tão bom quanto o do ano passado, mas quando expurgamos os resultados do acordo, já vemos uma melhora significativa. Nosso objetivo é chegar ao fim do ano com as contas equilibradas e tendência de crescimento. Creio que fecharemos no positivo”, disse.Em 2016, a ECT fechou no vermelho, com prejuízo de R$ 1,48 bilhão. Em 2015, o saldo negativo chegou a R$ 2,12 bilhões.

Entre o ano passado e este ano, os Correios registraram cerca de 8 mil desligamentos por meio de seu programa de demissão voluntária. Hoje a empresa possui cerca 106 mil funcionários. Fortner confirmou que, até outubro, a estatal deve fechar 41 lojas próprias, que são “sombreadas” por outras unidades da companhia.

Os Correios possuem cerca de 6 mil lojas próprias em todo o País. A estratégia de fechar agências próprias como forma de economizar diante da grave crise financeira vivida pela estatal foi antecipada pelo jornal O Estado de S. Paulo. Com o fechamento de agências próprias, os Correios economizam nos custos de manutenção ou aluguel dos imóveis e no enxugamento do quadro de funcionários. “São situações que têm imóvel alugado, custo fixo e que podem ser atendidas por outras unidades. Vamos mobilizar os funcionários para outros postos. Só isso vai gerar uma economia de mais R$ 1,5 milhão por mês”, comentou.Já as agências franqueadas são selecionadas por meio de uma oferta pública e remuneradas com um porcentual das receitas dos serviços. Atualmente, são pouco mais de mil e oferecem quase todos os serviços postais das agências próprias, mas não atuam como correspondentes bancários. Há negociações para que os franqueados possam também oferecer serviços financeiros por meio do Banco Postal. Até fim do ano, um edital deve ser publicado para contratar “lojas modulares”, com instalação simplificada de balcões de atendimento.

Recuperação dos serviços ainda não é evidente

ESTADÃO
16/08/18

Entre os primeiros semestres de 2017 e de 2018, houve queda do volume de serviços de 0,9% A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de junho do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) superou as expectativas das consultorias econômicas, mas não bastou para assegurar que o setor está ingressando numa fase de recuperação firme. O elevado crescimento de 6,6% do faturamento real dos serviços em relação a maio foi consequência da base insatisfatória de comparação, pois em maio o setor foi atingido em cheio pela greve dos transportadores rodoviários e caiu 5%.

Foram justamente os serviços de transporte, seus auxiliares e correios que puxaram para cima os resultados de junho, ao evoluírem 15,7%, porcentual que superou com folga a queda de 10,6% de maio.

Entre maio e junho, também foram positivos os números das atividades de informação e
comunicação (+2,5%), serviços profissionais, administrativos e complementares (+0,4%) e outros serviços (+3,9%). Mas a melhora não foi suficiente para uma reação clara dos indicadores de longo prazo.

Os piores resultados vieram dos serviços prestados às famílias, com recuo de 2,5%. Muitas famílias trocaram o consumo de alimentos nos restaurantes por refeições preparadas em casa, o que pesou bastante no indicador.

Entre os primeiros semestres de 2017 e de 2018, houve queda do volume de serviços de 0,9%. O recuo foi mais intenso (1,2%) na comparação entre os últimos 12 meses, até junho, e os 12 Quinta-feira, 16 de agosto de 2018 meses anteriores. Só a comparação entre junho de 2017 e junho de 2018 foi positiva (+0,9%).

Os analistas do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) interpretaram os números de junho como indicativos de que “voltaram a aumentar as chances de o setor de serviços ter dias melhores”. O que de melhor poderá acontecer é a estabilização após “um semestre quase perdido” para a atividade.

O setor de serviços tem peso decisivo na economia, como grande empregador e maior
contribuinte do Produto Interno Bruto (PIB). Pode-se afirmar, assim, que enquanto a retomada dos serviços não for comprovada, não se poderá falar em retomada clara do ritmo da atividade econômica. Junho deve ser visto como um mês excepcional, em que a melhora veio após a paralisia dos transportes, quando faltou o escoamento de insumos e produtos industriais e agrícolas.

Déficit chega a 20 mil e trabalhadores dos Correios cobram concurso

Metrópole
16/08/2018

Os funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), mais conhecida como Correios, aceitaram a proposta mediada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) e decidiram não parar durante as negociações. O reajuste de 3,68% nos salários atende à categoria, porém, a demora na realização de novo concurso e o impasse sobre o modelo de pagamento do plano de saúde, as ameaças de demissões e de privatização continuam.

Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), uma das 38 entidades representativas dos funcionários, seria necessário suprir um déficit de 20 mil profissionais para o bom funcionamento das agências e não há motivo para adiar a realização de novo concurso.

O cenário é de crise e ameaça de privatizações. No início do mês, a empresa anunciou o fechamento de 41 agências próprias até dezembro, o que representará economia de R$ 1,5 milhão por mês. Os funcionários poderão pedir transferência para outra unidade ou aderir ao plano de demissão voluntária (PDV).Dentro do plano de reestruturação da empresa, devem ser fechadas 513 agências, podendo gerar até 5,3 mil desligamentos, informação que levou a direção dos Correios a ser chamada, em junho, a dar explicações na Câmara dos Deputados.

A espera por um novo concurso se arrasta desde 2015, quando os primeiros passos para seleção de 2 mil novos profissionais foram dados e, em seguida, paralisados para nunca mais avançar. As vagas seriam para operador de triagem e carteiro, cargos de nível médio com remuneração de até R$ 2,8 mil. O discurso, agora, é esperar que redimensionamento da força de trabalho seja concluído, para, só então, avaliar a necessidade de reforço.

Naquela época, eram contabilizadas cerca de 7 mil vagas ociosas em razão da campanha do PDV entre 2013 e 2014. Somado a esse saldo, até meados do ano passado, haveria pelo menos 14 mil funcionários que poderiam estar aposentados sendo mantidos na ativa. Enquanto isso, o quadro de empregados só encolhe, de cerca de 125 mil, em 2013, para cerca de 106 mil, atualmente.

Último concurso
A última seleção ocorrida para os Correios foi ano passado, com oferta de 88 vagas para área de saúde e segurança do trabalho e atraiu cerca de 21 mil inscritos para os cargos de auxiliar de enfermagem, enfermeiro, médico e engenheiro.

Os aprovados do processo realizado pela empresa Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades) estão sendo distribuídos por todas as unidades federativas, exceto as localizadas em Mato Grosso.

Antes disso, em 2011, foi realizado um grande concurso organizado pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe, antigo Cespe/UnB). Mais de 1,1 milhão de pessoas se inscreveram para as 9.190 oportunidades em funções de níveis médio e superior, boa parte delas relacionadas com a atividade-fim da empresa: carteiro, atendente, operador de triagem e transborno e analista de correios. A remuneração divulgada em edital era de R$ 1 mil a R$ 3,2 mil mais benefícios.

Os funcionários são contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e recebem bons benefícios. Além do vale-transporte e alimentação, são oferecidos auxílio-creche ou babá para as funcionárias com filhos de até sete anos no valor de R$ 360, auxílio a dependentes com deficiência de R$ 571, adicional noturno de 60% sobre a hora diurna, adicional de hora extra de 70%, vale-cultura e assistência médica e odontológica.

Mudanças em cargos e remuneração
Alterações no Plano de Cargos e Salários têm sido questionadas pela Fentect e outras entidades de classe, que consideram haver sobrecarga e desvalorização dos empregados. Recentemente, o cargo de operador de triagem e transbordos – responsável pelo processo de tratamento e encaminhamento de cartas e encomendas – foi extinto, funções da área administrativa sofreram redução de jornada e de remuneração depois da vigência da nova lei trabalhista e houve a suspensão de férias de carteiros, atendentes e operadores de cargas.

Também houve alteração no plano de saúde, que passou a ter coparticipação dos funcionários para redução dos custos, e exclusão de dependentes, o que gerou descontentamento. O custo para manutenção do auxílio de saúde integralmente pela empresa representava 10% do faturamento dos Correios, despesa de R$ 1,8 bilhão ao ano.

Em março, o movimento grevista foi tímido. As agências próprias ficaram fechadas por três dias em 20 estados e no Distrito Federal. O serviço com maior impacto foi o de distribuição, ainda assim, mais de 85% dos funcionários trabalharam normalmente. Seis meses antes, as atividades foram paralisadas por 17 dias.

Caixa abre processo seletivo para vice-presidentes; salário supera R$ 1 mi por ano

Estadão
12 Agosto 2018

A Caixa Econômica Federal abriu na última sexta-feira, 10, processo para selecionar novos vice-presidentes nas áreas de corporativo, fundos de governo e loterias, governo e habitação. A remuneração anual para cada cargo supera os R$ 650 mil (total de 13 salários), que acrescidos de remuneração anual variável de até R$ 286,4 mil somados a R$ 109 mil em benefícios totalizam mais de R$ 1 milhão por ano, de acordo com informe do banco público.

Podem participar do processo seletivo tanto candidatos internos como externos desde que preencham os requisitos para os cargos e não tenham impedimentos previstos em lei no âmbito do seu novo estatuto que visa a aprimorar as práticas de governança corporativa da Caixa. Interessados podem se escrever até o próximo dia 20 de agosto. A pré-seleção dos participantes será feita até o fim do mês e as entrevistas ocorrerão em setembro.

Três das quatro vice-presidências da Caixa alvo do processo estão vagas desde janeiro último quando o presidente Michel Temer destituiu quatro executivos depois de recomendações do Ministério Público Federal do Distrito Federal e do Banco Central após suspeitas de corrupção no banco público. A exceção é a de habitação, que está com interino, Paulo Antunes de Siqueira, desde que o então vice-presidente Nelson de Souza foi nomeado presidente da Caixa, em abril último, no lugar de Gilberto Occhi que assumiu o comando da Caixa.

O processo de seleção dos novos vice-presidentes da Caixa está sendo comandando pelo Comitê de Indicação e Remuneração do banco público e será conduzido pela Russell Reynolds, contratada pelo banco público.

Exigências

Para candidatos internos da Caixa, as exigências para participação do processo seletivo para os cargos de vice-presidentes incluem ingresso no banco público por meio de congresso público, dez anos na instituição, já ter exercido cargo estatutário, curso superior concluído, dentre outras. Para participantes externos, conforme processo do banco, são necessários, no mínimo, dez anos no setor público ou privado no setor bancário, atuação de quatro anos em cargo de direção ou de Conselheiro de Administração em empresa de porte da Caixa, dentre outras exigências.

Direção Nacional da ADCAP.

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